segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Minha felicidade contraditória


Ontem à noite, havia pensado de que o dia de amanhã, seria um dos dias mais legais e agradáveis dos meus últimos tempos. Resumindo: domingo na Redenção.
Mas, sabe o que é, no dia seguinte, já bateu aquele desanimo do nada, sabe aquele do tipo de fazer tudo ao contrario do que havia pensado, e dar um de contraditório. Pois é, isso aconteceu comigo. E volta e meia acontece, fazer o que.
E eu queria mesmo, era fazer tudo revirado, ou seja, deixar tudo de lado e permanecer no meu cantinho... Entretanto, teve um lado interessante nisso tudo, justamente quando bateu aquele desanimo, (e do nada). Foi algo, rápido, algo no qual eu não me entendia. Quando ao mesmo tempo eu queria que o dia fosse incrível, no entanto jurava que não seria... E dai, foi quando eu me desfiz de tudo aquilo negativo que estava pensando, tudo aquilo que eu pensava que iria acontecer de ruim, num domingo de verão.  Me desfiz daquilo tudo, como algo do tipo relacionado a um castelinho de areia quando fazemos em frente ao mar, com aquelas pequenas ondas na beira do mesmo... Sabe quando vem uma onda do nada e acaba destruindo aquele teu lindo castelinho de areia? E que logo após ter destruido, você acaba finalizando-o e destruindo-o também? Pois é, isso aconteceu comigo ao começo do dia.
O ideal era eu sair correndo, só que eu não fiz isso. Apenas fiquei no ‘’meu canto’’, canto esse que não era nada meu... Enfim, por um lado parecia cena de filme, ou novela, mas bem que estava mais pra um episódio daquelas séries pra lá de engraças... (eu me ria por dentro), com aquilo tudo. Mas, fiz tudo direitinho. Fui bem natural na realidade, fui bem como eu sempre fui. Eu ri, eu conversei, eu olhei (e bem nos olhos), eu conversei mais um pouco e então resolvi ‘’zarpar’’ dali. Até porque, eu não estava muito à vontade. Eu estava bem, mas creio eu que não à vontade... Ou seja, não conhecia ninguém da roda (não que não conhecia ninguém, ou não quisesse os conhecer). O que eu mais queria era isso, mas só que não naquele momento e também bateu aquela vergonha (que só eu sei), com uma mistura de querer falar, de gritar de mostrar o que eu era , e o que eu queria fazer ali, e me mostrar completamente pra todos que estavam ali na roda, (só que não).  O que eu queria mesmo, era gritar com aqueles novos desconhecidos. 

will corrêa

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