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oje, por alguns instantes
penso em desistir de tudo, de parar de agir assim como sou, não totalmente, mas
parcialmente. Não intendo uma explicação de Física, idem Inglês, idem, idem, idem... Todos me olham com um olhar de pouco interesado. Tudo indo
para um lado torto, não intendo mais nada. Parece que o Cara lá de cima, olhou
pra mim e disse:
-Quando tu nascer, caro
William. Tu serás muito mal compreendido.
Dito e feito, hoje em dia,
as pessoas não conseguem compreender-me!
Em pensamentos eu digo pra
mim mesmo tudo no qual não posso dizer, mas que quando pensadas de mais,
tornam-se “tiros” pra tudo quanto é lado, daí só resta saírem da frente, apartir daí, deu-se início a “Revolução”.
(...) Me lembro de quando
criança, era tudo diferente, passavas dias a brincar na grande área da casa da
minha avó, era eu e meus brinquedos, adorava brincar sozinho, eu montava
pequenas cidadezinhas para meus personagens das minhas histórias, e tornava-se
tudo incrível, eu não brincava, mas sim, vivia na brincadeira, era como se eu
fosse aqueles pequenos brinquedos que eu mesmo tinha criado, inventado e recriado.
Guardava tudo naquela enorme caixa de brinquedos no qual tinha trocado com um
amigo de meu tio, lembro-me disso desde hoje.
Parecia tudo normalizado
naquela época em que a ''luzinha vermelha'' era uma diversão e tanto, tal chamada
de laser, era uma modinha naquela época, todos tinham que ter aquilo. Apareci
com uma dessas lá em Nonoai, local onde tenho muitos primos, e bota primos
nisso. Chegamos lá, e todos ficaram impressionados com a minha ''luzinha vermelha'',
não deu 5 min e apareceu o tal amigo do meu tio querendo o meu laser, em troca
ele me daria uma sacola cheia de brinquedos, não pensei duas vezes e peguei
aquela sacolão, cheio de brinquedos no qual eu não conhecia. Nada melhor do que
isso para uma criança de oito anos.
Moral da história: Ainda lembro-me
disso.
Mas hoje, parece ser tudo o
contrário. Tudo cada vez mais difícil, e o propósito da brincadeira da vida, é
a piorar cada vez mais. É o que dizem os mais experientes, já dizia esses dias
à ex-diretora na escola no qual frequento.
O melhor disso tudo, dessa
brincadeira toda da vida, quando se pode e se tem a oportunidade de cair e
levantar novamente, tem-se o gosto que você pode você tem forças para voltar e
reiniciar, ou poderás permanecer caído onde está. Parece que o seu psicológico
é o seu primeiro eu, ele que te guia para não cair em tentações e permanecer
nas brincadeiras da vida, e não deixar que a imaginação te abandone, e sempre livrar-te
do mal. Alguns tentam desistir, assim como eu estou pensando nesse exato
momento, esses por sua vez, permanecem em repouso, sem nenhuma movimentação.
Agora pensa bem, por que eu
iria desistir agora, se estou no caminho certo. Talvez por certas palavras, olhares
e atitudes do dia a dia? E se for por isso são coisas que passam, coisas de
momento, assim como eu sempre falo, mas que se tornam um tormento nesse exato
momento, mas logo, logo irão passar...
O mais importante nesse
momento pra mim, e pra quem está pensando em deixar tudo de lado, e partir pra
outra, seja em: relacionamento, profissionalmente, estudantilmente,
pessoalmente, o que tiver “mente no final”. (Risos) Enfim, não desista!
Há alguns dias atrás, eu
queria antecipar tudo, e já fazer um supletivo, e um curso técnico, e um curso
de teatro, e um de música, e um de informática, e um de, e outro de, e mais
outro e outro, e outro... Mas se tu queres que tudo dê certo, vá com calmo caro
apressadinho, tudo terá seu tempo, e se for pra formar-se com uma idade não tão
adequada, e que se dane. Tem gente por aí fazendo faculdade com 50 e tantos
anos, e não serei eu o diferente dessa história da vida, que podemos
transformá-la em brincadeira, quando quisermos.
Concluo dizendo que:
“Basta um confronto para querermos desistir,
mas basta um tapa na cara para uma reação com atitude.”
wc
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